CATEGORIAS TAXONÔMICAS
A primeira pessoa a tentar classificar os seres
vivos foi o filósofo grego Aristóteles. Primeiramente ele dividiu os
seres em dois grupos: aqueles que possuíam sangue e aqueles que não possuíam.
Dentro desses grupos, usou outras características para agrupá-los, como a
presença ou não de ovo. Percebe-se que, apesar da tentativa de classificação,
Aristóteles utilizou características compartilhadas por vários seres.
Após
Aristóteles, a ideia de classificação biológica foi retomada apenas pelo
botânico Karl von Linné, em 1735. Esse pesquisador acreditava que a
classificação deveria ser feita por meio de critérios anatômicos. Segundo o
pesquisador, utilizar critérios como habitat, por exemplo, poderia fazer com
que organismos bastante diferentes fossem colocados no mesmo grupo.
Linné, também chamado em português de Lineu, foi o responsável pela criação dos
chamados táxons, que são grupos de seres vivos que apresentam
determinada característica em comum. No sistema proposto por ele, existe um
táxon mais abrangente (Reino) que vai se desmembrando em outros táxons
de menor abrangência (Espécie).
A espécie é
considerada o táxon básico da classificação, uma vez que nesse grupo estão
organismos únicos e com características não encontradas em nenhum outro ser.
Hoje a espécie pode ser definida como um grupo de organismos semelhantes que
conseguem se reproduzir em condições naturais e produzir descendentes férteis.
Acima da
espécie, encontramos o gênero, que é um grupo que possui espécies
semelhantes. Após o gênero, temos a família, que agrupa um conjunto de
gêneros semelhantes. Na sequência, encontramos a ordem, que nada mais é
do que um grupo de famílias com características próximas. Acima desse táxon
está a classe, que pode ser definida como um grupo com ordens bastante
similares. O filo aparece logo em seguida agrupando classes semelhantes.
Por fim, temos o reino, que é um conjunto de filos e o grupo mais
abrangente de todos.
Fonte da imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Categorias_Taxonomicas.JPG
OBSERVAÇÕES:
1. No
sistema proposto originalmente por Lineu não existiam os táxons família e filo,
que foram acrescentados posteriormente. Outros táxons intermediários também são
usados hoje em dia, como subfilo, infraclasse, superclasse, superfamília,
subfamília e subgênero.
2. No sentido espécie- reino, a diversidade no
interior de cada categoria aumenta. No sentido inverso, aumenta a quantidade de
características semelhantes entre os momentos, que, em geral, são muito
parecidos.
Fonte da imagem: https://nossomeioporinteiro.wordpress.com/tag/reinos/
NOMENCLATURA
REGRAS:
• Sistema Binominal:
- 1° nome - refere-se à
categoria Gênero, deve ser escrito com inicial maiúscula.
- 2° nome - refere-se à
espécie, deve ser escrito com inicial minúscula.
Exemplo: Auracaria angustfolia (pinheiro-do-paraná).
- Quando o nome for
manuscrito deve ser sublinhado.
- Quando o nome for
digitado deve ser itálico.
Exemplo: Auracaria angustfolia (pinheiro-do-paraná).
- Os nomes
científicos devem ser escritos em latim e com destaque.
Exemplo: Homo
sapiens
- Quando existe
subgênero, o nome que o designa deve ser escrito depois do nome do gênero,
entre parênteses e com inicial maiúscula.
Exemplo: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi (mosquito-prego).
- Em trabalhos
científicos, depois do nome do animal, coloca-se o nome do autor que
o descreveu. Quaisquer outras indicações, como o ano em que o animal
foi descrito, podem ser escritas na sequência,
após uma vírgula.
Exemplo: bactéria causadora da sífilis
= Treponema pallidum Schaudinn & Hoffmann, 1905.
- Os nomes das
famílias são identificados pelo sufixo –idae.
Exemplo: Felidae
FONTES:
http://alunosonline.uol.com.br/biologia/categorias-taxonomicas.html
https://www.grupoescolar.com/pesquisa/os-taxons-ou-categorias-taxonomicas.html
https://www.infopedia.pt/$categoria-taxonomica
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/categorias-taxonomicas
FAVARETTO, J.A. Biologia unidade
diversidade. São Paulo: FTD, 2016.
0 comentários:
Postar um comentário