Vírus

         Vírus são seres parasitários formados por uma cápsula proteica que podem infectar organismos vivos.  A origem desta palavra vem do latim vírus que significa toxina. Por serem seres parasitários necessitam de uma célula hospedeira para se reproduzirem.

  •  Algumas características:
- São seres acelulares.
- Não possuem metabolismo.
- São constituídos somente por proteínas e material genético.
- São parasitas intracelulares obrigatórios (pois não conseguem se multiplicar se não estiverem dentro de um organismo).
  • Estrutura do vírus:
          Os vírus possuem em seu interior o material genético (RNA ou DNA), este está envolvido por uma parede proteica; a este envoltório se da o nome de capsídeo, que por sua vez é formado por capsômeros, unidades menores deste envoltório.

Fonte da imagem: https://www.infoenem.com.br/wpcontent/uploads/2016/10/estrutura_virus.jpg


 Fonte da imagem: http://biologianet.uol.com.br/upload/conteudo/images/2014/09/bacteriofago.jpg


  •  Classificação:
          Os vírus são classificados de acordo com a sua célula hospedeira: vírus animal, vírus de planta, vírus de fungo e bacteriófagos (que infectam bactérias, incluem os vírus mais complexos). 
  • Reprodução:
          A reprodução dos vírus ocorre necessariamente no interior da célula dos organismo hospedeiro. o processo tem inicio com o reconhecimento das fibras presentes na calda do vírus, em seguida as fibras se contraem permitindo a entrada dele. Após a introdução e liberação do DNA viral este passa a comandar as atividades metabólicas da célula infectada.

   Fonte da imagem: http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/lisogenico.jpg


Doenças
        As doenças causadas por vírus, também são chamadas de viroses. Algumas delas, se não tratadas, podem levar o paciente ao óbito. Geralmente, não possuem um tratamento específico, visto que o corpo produz anticorpos para combater o vírus.
Confira abaixo uma lista das principais doenças causadas por vírus:

Ebola
  • Transmissão: 
   É transmitido pelo ar, podendo ainda ser transmitido através do contato entre os seres humanos, animais e materiais infectados.
  • Sintomas: 
      Pode-se apresentar dores musculares, de cabeça e garganta. Além disso, o infectado pode vir a ter febre alta, diarreia, náuseas, vômitos e perda de apetite.
  • Tratamento: 
      Pode ser feito através da hidratação e repouso do paciente. Ainda não existe tratamento específico que cure o Ebola. Alguns tratamentos experimentais têm sido testados, mas ainda não estão disponíveis para uso geral. Também não há nenhuma vacina para a doença do vírus Ebola, contudo, várias vacinas estão sendo testadas, mas nenhuma delas está disponível para uso clínico.
  • Prevenção: 
     Deve-se evitar o contato com infectados e melhoria do saneamento básico local para evitar a contaminação dos alimentos.
    Fonte da imagem: https://fineartamerica.com/featured/ebola-virus-illustration-evan-oto.html

Gripe Comum
  • Transmissão: 
    Ocorre por meio do contato direto com os portadores do vírus, e ainda, pelo compartilhamento de objetos. 
  • Sintomas: 
     Pode-se apresentar febre alta, calafrios, cansaço, tosse, coriza e congestão nasal. Além disso, o doente pode desenvolver inflamação na garganta e dores no corpo.
  • Tratamento: 
    Deve-se repousar e fazer uso de analgésicos e antitérmicos que são os mais indicados. A ingestão de líquidos para hidratação e uma alimentação rica em vitaminas (sobretudo a C) são eficazes no tratamento da gripe. Com o tempo, nosso corpo cria anticorpos que combatem o vírus.
  • Prevenção: 
    Deve-se ter uma boa alimentação e ingestão de líquidos, a prática diária de exercícios físicos podem afastar as pessoas da doença. A vacina contra a gripe pode ser tomada anualmente.

Fonte da imagem:https://www.euroclinix.net/br/gripe

Caxumba
  •  Transmissão: 
     Por meio do contato com secreções do doente, e também, pelo compartilhamento de objetos.
  • Sintomas: 
   Pode-se apresentar inchaço na região do pescoço causada pelo aumento das glândulas paródias, febre alta, falta de apetite, prostração, dores no corpo, calafrios e boca seca.
  • Tratamento: 
    Não existe um tratamento específico para caxumba, pois nosso corpo cria anticorpos para combater o vírus. Portanto, o uso de medicamentos que diminuam os sintomas é indicado por especialistas. Além disso, repouso, boa alimentação e ingestão de líquidos melhoram o quadro da doença.
  • Prevenção: 
    Pode ser realizada através das vacinas: tetra viral e a tríplice viral. São tomadas pelas crianças entre os 12 e 15 meses de vida.
Fonte da imagem: https://www.slideshare.net/mobile/guiribeiro0210/doenas-virais-caxumba-e-sarampo

Sarampo

  • Transmissão: 
     Através do contato com as secreções do portador da doença, e ainda, pelo compartilhamento de objetos.
  • Sintomas:
   Pode-se apresentar manchas avermelhadas no rosto e corpo que causam coceira. Podem aparecer também manchas brancas no interior da boca, chamadas de "manchas de Koplik". O paciente apresenta fraqueza, mal-estar, falta de apetite, febre alta, tosse, dor de cabeça e garganta, olhos inflamados e hipersensibilidade à luz.
  • Tratamento: 
   Não existe um tratamento específico contra o sarampo. Por isso, uma boa alimentação, repouso e ingestão de líquidos. Com o tempo nosso sistema imunológico combate ao vírus.
  • Prevenção: 
   Deve ser realizada através das vacinas: tetra viral e a tríplice viral. Ambas são tomadas durante a infância.
 Fonte da imagem: https://www.slideshare.net/mobile/guiribeiro0210/doenas-virais-caxumba-e-sarampo

Catapora (Varicela)
  • Transmissão: 
       Através do contato com as secreções dos portadores da doença.
  • Sintomas: 
     Aparecimento de bolhas vermelhas por todo o corpo e que causam muita coceira. O paciente também pode apresentar febre, dores no corpo, fraqueza e perda de apetite.
  • Tratamento: 
   Não existe um tratamento específico para a catapora. O mais indicado é o repouso, alimentação rica em nutrientes e ingestão de líquidos. O uso de alguns medicamentos antivirais e que diminuam a coceira também são indicados pelos especialistas.
  • Prevenção: 
       É feita pela vacina anti-varicela ou ainda, a vacina tetra viral tomada na infância.
Fonte da imagem: https://www.slideshare.net/mobile/guiribeiro0210/doenas-virais-caxumba-e-sarampo

Varíola

  • Transmissão: 
      Pelas secreções e saliva da pessoa infectada, e ainda, pelo compartilhamento de objetos.
  • Sintomas: 
     O principal sintoma são as pústulas que surgem no corpo e causam coceira. Outros sintomas são o mal-estar, fraqueza, febre alta, náuseas, vômitos, dores de cabeça e corpo.
  • Tratamento: 
     O doente deve permanecer em repouso e se alimentar bem. Em alguns casos, medicamentos que diminuam os sintomas são indicados. Com o tempo, criamos anticorpos para combater o vírus invasor.
  • Prevenção: 
      Por meio da vacina contra varíola.


Fonte da imagem: https://trilobiteglassworks.deviantart.com/art/Smallpox-3-Variola-Virus-Fused-Glass-Oranment-696564254

Febre Amarela

  • Transmissão: 
   Ocorre através da picada dos mosquitos vetores AedesHaemogogus, os quais estão infectados pelo vírus.
  • Sintomas: 
     Pode-se apresentar febre alta, calafrios, mal-estar, fadiga, dores de cabeça e corpo, náuseas, vômitos e diarreia. Em casos mais graves, o paciente pode ter hemorragia e olhos amarelados (icterícia).
  • Tratamento: 
      Repouso, boa alimentação e hidratação são indicados por especialistas. Com o tempo, nosso corpo cria anticorpos que combatem o vírus.
  • Prevenção: 
      Deve ser feita por meio da vacinação, e ainda, o controle do mosquito vetor.
 Fonte da imagem: https://www.luciacangussu.bio.br/artigo/febre-amarela-o-que-voce-precisa-saber/ 

Rubéola

  • Transmissão: 
      Pode ser transmitida pelo contato com as secreções dos portadores da doença.
  • Sintomas: 
     O principal sintoma é o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto e corpo. Além disso, o doente pode apresentar mal-estar, febre, congestão nasal, olhos avermelhados, ínguas, dores no corpo, na cabeça e na garganta.
  • Tratamento: 
   Com o tempo nosso corpo cria anticorpos que combatem o vírus da rubéola. Para o tratamento, o mais indicado é o repouso, alimentação rica em vitaminas e ingestão de líquidos. O paciente também pode tomar analgésicos e antitérmicos para diminuir os sintomas.
  • Prevenção: 
      Deve ser feita por meio das vacinas dupla viral ou tríplice viral, ambas tomadas na infância.
Fonte da imagem: http://www.misodor.com/RUBEOLA.php

Meningite

  • Transmissão: 
     É transmitida pelo contato com os portadores da doença.
  • Sintomas: 
     Pode-se apresentar rigidez na parte da nuca (inflamação das meninges), além de mal-estar, cansaço, febre, dores no corpo, diminuição do apetite, náuseas e vômitos.
  • Tratamento: 
      Não existe um tratamento específico. Os especialistas indicam alguns medicamentos para diminuir os sintomas. Além disso, o repouso, uma boa alimentação e ingestão de líquidos ajuda o sistema imunitário a criar anticorpos que combatem o vírus.
  • Prevenção: 
      Deve-se evitar o contato com as pessoas infectadas, e ainda, o compartilhamento objetos.



Fonte da imagem:http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/saude/regiao-sul-tem-alto-numero-de-casos-de-doenca-meningococica-do-tipo-w/


Pneumonia

  • Transmissão: 
     É transmitida pelo ar e o contato com secreções de pessoas infectadas. Também pode ser transmitida pelo compartilhamento de objetos.
  • Sintomas: 
Pode-se apresentar tosse seca ou com catarro, febre alta, calafrios, fraqueza, perda de apetite, falta de ar, dores no corpo.
  • Tratamento
      Através de medicamentos antivirais e que combatem os sintomas da pneumonia podem ser prescritos pelos médicos. Repouso, boa alimentação e ingestão de líquidos também são recomendados. Com o tempo, nosso corpo cria anticorpos que combatem o vírus.
  • Prevenção: 
      A vacina antigripal pode auxilia na prevenção da doença. Uma alimentação rica em nutrientes, aliada à pratica diária de exercícios fortalecem o sistema imunológico evitando atrair doenças.
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Fonte da imagem:https://www.vectorstock.com/royalty-free-vector/diagram-of-influenza-virus-particle-structure-vector-19725547

Poliomielite (Paralisia Infantil)

  • Transmissão: 
     Pela falta de saneamento básico, como água e alimentos contaminados. Pode também ser transmitida pelas secreções e fezes dos contaminados.
  • Sintomas: 
   Pode-se apresentar mal-estar, febre, diarreia, cansaço, náuseas, vômitos, dor abdominal, de cabeça, garganta e membros.
  • Tratamento: 
      Não possui um tratamento específico, o corpo com o tempo cria anticorpos para a defesa. Para acelerar o tratamento é recomendado repouso, alimentação rica em nutrientes e ingestão de líquidos. O médico pode receitar medicamentos que aliviam os sintomas.
  • Prevenção: 
     Por meio da vacinação e evitar contato com as pessoas portadoras do vírus. Lavar bem as mãos, os alimentos e consumir água tratada também podem evitar o contágio.
Fonte da imagem: https://pt.slideshare.net/mobile/YllaCohim/rotavrus-e-poliomielite-37183353

Hepatite (A, B e C)

  • Transmissão: 
    Através do consumo excessivo de álcool, água e alimentos contaminados (falta de saneamento básico). Também pode ser transmitida pelo contato com os portadores da doença. No caso das hepatites B e C ela pode ser transmitida pelo sangue e contato sexual.

  • Sintomas: 
     Pode-se apresentar mal-estar, febre, pele e olhos amarelados, náuseas, vômitos, dores abdominais, falta de apetite, urina escura e fezes esbranquiçadas.

  • Tratamento: 
       Não existe um tratamento específico para curar a doença. Os especialistas indicam repouso, alimentação rica em nutrientes e consumir bastante líquidos.

  • Prevenção: 
     Deve-se evitar contato com os portadores da doença, não consumir álcool, beber água tratada, lavar as mãos e os alimentos antes de comer. Muito importante não compartilhar objetos que tiveram contato com sangue e ainda usar preservativo durante o ato sexual. No caso da hepatite B, existe uma vacina.
Fonte da imagem: https://pt.dreamstime.com/ilustração-stock-estrutura-do-vírus-da-hepatite-image43481051 

Fonte da imagem: https://pt.123rf.com/photo_14557741_vírus-da-hepatite-b.html    



Fonte da imagem: http://www.hepcentro.com.br/hepatite_c.htm


Dengue

  • Transmissão: 
     Através da picada do mosquito Aedes aegypti, contatos sexuais, compartilhamento de objetos contaminados e as secreções do portador da doença.
  • Sintomas: 
      Pode-se apresentar febre alta, fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, manchas e coceira na pele. No caso da dengue hemorrágica, o paciente apresenta hemorragia, problemas de circulação e aumento do fígado (hepatomegalia).
  • Tratamento: 
      Não existe um tratamento específico para curar a dengue. O uso de medicamentos que aliviam os sintomas é prescrito pelo médico. Repouso, ingestão de líquidos e alimentação rica em nutrientes são indicados.
  • Prevenção: 
     Monitoramento do vetor, como manejo ambiental e controle químico. O uso de repelentes em áreas afetadas pode ajudar.
Fonte da imagem: http://www.nature.com/scitable/content/ne0000/ne0000/ne0000/ne0000/22401481/2_1.jpg

Zika
  • Transmissão: 
    É transmitida pelo picada do mosquito Aedes aegypti, contatos sexuais, secreções do portador da doença e o compartilhamento de objetos contaminados.
  • Sintomas: 
  Pode-se apresentar mal-estar, fadiga, febre, manchas vermelhas no corpo, coceira, conjuntivite, dor na cabeça e no corpo.
  • Tratamento: 
      Não há um tratamento específico. Nesse caso, o corpo combate o vírus com a produção de anticorpos. Repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação, auxiliam no tratamento. Os especialistas podem indicar analgésicos e antitérmicos.
  • Prevenção: 
     Deve-se fazer uso de preservativos, de repelentes e evitar o compartilhamento de objetos. Telas anti-mosquito e cuidado com os locais de transmissão (água parada), podem prevenir contra a doença.
Fonte da imagem: https://www.slideshare.net/mobile/prof_kyoshi/2em-04-vrus-2016 zika

Chikungunya

  • Transmissão: 
      É transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti ou o Aedes albopictus.
  •  Sintomas: 
    Pode-se apresentar mal-estar, febre alta, dor de cabeça e nas articulações. Além disso, manchas avermelhadas pelo corpo podem surgir, causando forte coceira.
  • Tratamento: 
      Não há um tratamento específico para curar essa doença. Repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação são os mais recomendados. Isso porque com o tempo nosso sistema imunológico produz anticorpos que combatem o vírus. Medicamentos como analgésicos e antitérmicos podem ser indicados para aliviar os sintomas.
  • Prevenção:
       Deve-se fazer uso de repelentes e eliminar locais que acumulam água, pois o mosquito se prolifera em água parada.
Fonte da imagem: https://prezi.com/m/0hhdjtpfvc7t/chikungunya-virus/

AIDS (HIV)

  • Transmissão: 
        É transmitida pelo contato sexual, pelo sangue e de mãe para filho.
  • Sintomas: 
      Pode-se apresentar febre, calafrios, manchas na pele, ínguas, dor de cabeça, garganta e corpo.
  • Tratamento: 
   Não existe um tratamento específico para a cura da AIDS. Mesmo assim, alguns medicamentos para retardar a doença são prescritos pelos especialistas.
  • Prevenção: 
       Deve-se fazer uso de preservativos é o método mais eficaz para não contrair a doença. Além disso, não compartilhar objetos que tenham tido contato com o sangue, por exemplo seringa.
Fonte da imagem: http://pt-br.aia1317.wikia.com/wiki/HIV_-_Vírus_da_AIDS

HPV (Papiloma Vírus)

  • Transmissão: 
       É transmitida pelo contato sexual.
  • Sintomas: 
      Pode ocorrer o surgimento de verrugas, lesões e manchas na pele, sobretudo na área genital.
  • Tratamento: 
        Não existe um tratamento específico para a doença. Isso porque com o tempo o corpo cria anticorpos que combatem o papiloma vírus. Assim, a cauterização das verrugas e o uso de pomadas na região afetada são indicados pelos especialistas.
  • Prevenção: 
      Deve-se fazer uso de preservativos é o método mais eficaz contra a doença. Fazer exame de rotina é muito importante para detectar a doença em sua fase inicial.
Fonte da imagem: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABJ24AA/virus-hpv

Herpes

  • Transmissão: 
       Através do contato com fluidos corporais ou feridas de uma pessoa infectada. Além disso pode ser passada de mãe para filho e pelo contato sexual.
  • Sintomas: 
        A herpes pode ser labial ou genital. Dependendo do local, há o surgimento de bolhas que causam dor, ardor e coceira. Além disso, febre, dor de cabeça e musculares podem surgir.
  • Tratamento: 
       Não há cura para essa doença. Assim, medicamentos antivirais e pomadas para aplicar na região afetada são os mais indicados.
  • Prevenção: 
     Deve-se fazer uso de preservativos no caso de contato sexual. Além disso, deve-se evitar o contato com as pessoas que apresentem o vírus e não compartilhar objetos.
Fonte da imagem: http://infectiousdiseasescongress.alliedacademies.com/events-list/herpes-virus

Fontes: 

https://www.infoescola.com/biologia/os-virus/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/reproducao-dos-virus-dna.htm
https://www.colegioweb.com.br/organizacao-estrutural-dos-seres-vivos/a-estrutura-dos-virus.html

Reinos

      A classificação dos seres vivos em reinos foi proposta por Lineu. Seus critérios de classificação baseavam-se em características "a olho nu". O seres vivos estão classificados em 6 reinos:
·        Eubactéria: Junto às arqueobactérias, são procariontes. Caracterizam-se pela presença, na parede celular, o peptidioglicano (um polissacarídio associado a alguns aminoácidos).
·        Archaebacteria: Diferem das eubactérias, entre outras características, por não possuírem peptidioglicano na parede celular. Muitas arqueobactérias são encontradas em ambientes com salinidade, temperatura ou pH extremos.
·        Protista: São todos os eucariontes que não são fungos, plantas ou animais. Esse reino inclui as algas e os protozoários. 
·        Fungi: Reúne os fungos, organismos eucarióticos, unicelulares ou pluricelulares, heterotróficos, que geralmente se reproduzem por esporos em pelo menos uma fase da vida.
·        Plantae: Inclui as plantas, seres eucarióticos, pluricelulares, autotróficos clorofilados, com tecidos diferenciados. Seus representantes são as briófitas, as pteridófitas, as gimnospermas e as angiospermas.
·        Animalia: Compreende todos as animais, seres eucarióticos, pluricelulares e heterotróficos.

Fonte: FAVARETTO, J.A. Biologia unidade diversidade. São Paulo: FTD, 2016.

Classificação Biológica

         Em um contexto evolutivo, baseada nos conceitos de ancestralidade comum e descendência com modificação, a sistemática filogenética é o ramo da Biologia que procura estabelecer relações evolutivas entre os grupos de organismos conhecidos.
       Esquemas que representam a relação de parentesco evolutivo entre seres vivos chamam-se cladogramas. Nos cladogramas, os organismos são agrupados de acordo com a existência de um ancestral comum. Os pontos de bifurcação (chamados nós) representam os ancestrais comuns dos grupos aos quais estão associados.


Cladograma

Fonte da imagem: http://escolaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2017/07/exemplo-classico-de-cladograma.jpg

Fonte: FAVARETTO, J.A. Biologia unidade diversidade. São Paulo: FTD, 2016.

Espécie

O que é uma espécie?
      
      É uma categoria taxonômica e pode ser determinada com base em algum critério natural. A definição tradicional define espécie como um conjunto de seres vivos semelhantes que podem se cruzar na natureza, originando descentes férteis. Porém, há casos que desafiam essa definição, baseada em critérios reprodutivos restritos.

Dispersão e surgimento de novas espécies:

Uma população ancestral pode se dividir em grupos e se dispersar por diversos ambientes. A dispersão desses grupos, resulta na adaptação divergente.
Com diferentes pressões de seleção natural, cada ambiente passa a selecionar diferentes variações em cada grupo. Os organismos portadores de variações favoráveis podem sobreviver e originar descendentes, que poderão constituir espécies diferentes. Mesmo assim, os indivíduos pertencentes às novas espécies continuarão a exibir aspectos semelhantes, devido a ancestralidade comum.
Especiação é o surgimento de novas espécies, que em geral se inicia com a separação da espécie em duas ou mais populações por uma barreira física, situação denominada isolamento geográfico.

Subdivisões de uma espécie:

De acordo com alguns modelos de classificação, uma espécie divide-se em duas ou mais subespécies desde que estejam presentes duas condições: se os subgrupos da espécie mantiverem, na natureza, isolamento geográfico; e se esses subgrupos isolados puderem ser diferenciados por características com variação descontínua.


FONTES:

FAVARETTO, J.A. Biologia unidade diversidade. São Paulo: FTD, 2016.